A morte do Sol

Publicado por Noé de Toledo em

O Sol, nossa fonte de luz e energia, é o grande responsável por toda a vida na terra. O Sol é uma estrela, e, na verdade, uma estrela bastante comum.

Pesquisas da astronomia – que é uma ciência – teorizam que o sol tenha aproximadamente 4,5 bilhões de anos e que continuará a existir, como é agora, por outros 4,5 bilhões. Numa analogia ao homem, sob o ponto de vista do tempo de sua existência, poder-se-ia dizer que representa um senhor de meia idade, de uns 50 anos, pois já viveu metade de sua vida.

O Sol é o centro de nosso sistema solar. Ele dá sustentação às órbitas de todos os planetas e dos outros objetos que compõem essa estrutura astronômica. Sua massa é tão grande que representa mais de 99% de toda a massa do sistema. Sua energia vem de reações nucleares nas quais transforma o hidrogênio, elemento absolutamente predominante em sua composição, em hélio. Essa reação é exotérmica, isto é, produz calor, dando ao Sol sua cor e temperatura. Estrelas como o Sol permanecem por bilhões de anos produzindo sua energia dessa forma – dizemos que são estrelas na sequência principal.

Por ser muito grande, o Sol é o centro do sistema solar, mas isso não é tudo, pelo menos para nós, aqui na Terra. Toda a vida no planeta tem nele sua origem.

Será que ele pode morrer? Sim! Sabemos que as estrelas, assim como tudo o que existe no universo observável, têm começo, meio e fim. Claro que sua existência, quando comparada à vida do homem, parece infinita.

Como disse acima, sua energia vem de sua imensa reserva de hidrogênio, mas essa reserva não é infinita. Os físicos calculam que em cerca de 4,5 bilhões de anos essa reserva estará se esgotando. Mas o pouco de hidrogênio, ainda remanescente, estará sendo fundido em uma “casca” externa ao núcleo. Nesse ponto, uma nova fase da vida do sol se iniciará. Provavelmente o princípio do fim. Nessa fase o Sol, que sairá da sequência principal, passará a transformar, em seu núcleo, o hélio em carbono. A estrela se expandirá rapidamente para uma “Gigante Vermelha”, que pode multiplicar seu diâmetro de dezenas a centenas de vezes. Há a possibilidade de sua superfície ultrapassar a circunferência da órbita de alguns planetas, engolindo-os. Até a Terra pode ser engolida.

Na fase de gigante vermelha, estrelas como a nossa, normalmente, permanecem apenas por alguns milhões de anos. É um processo muito rápido se comparado aos bilhões de anos que a estrela já tem.

Como nosso Sol não tem massa o suficiente para criar pressão e calor, em seu núcleo, capazes de fundir o carbono, quando terminam suas reservas de hélio e hidrogênio, acaba ejetando suas camadas externas originando o que chamamos de nebulosa planetária, dando um fim à fase de gigante vermelha. No centro dessa nebulosa permanece apenas o exaurido núcleo da estrela que se torna uma “Anã Branca”. Então, no final, nosso Sol será uma pequena estrela branca, a se esfriar por bilhões de anos e, finalmente, escurecer.

Não se assustem, nosso Sol ainda vai viver bilhões de anos!


4 comentários

Mafalda · dezembro 9, 2016 às 10:35 am

Muito interessante essa matéria. Vou mostrar para meu filho e tenho certeza q irá amar, pois ele gosta desse tipo de conteúdo, sol lua , universo. Parabéns!

    Admin · dezembro 9, 2016 às 10:39 am

    Obrigado!

Esther · dezembro 9, 2016 às 1:56 pm

Parabéns pela abordagem desse tema, super interessante.
Obrigada por compartilhar esta informação que no nosso dia a dia não atentamos muito.
Sucesso!!!

    Admin · dezembro 9, 2016 às 1:58 pm

    Obrigado!

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