Europa, a Lua de Galileu, que pode abrigar vida

Publicado por Noé de Toledo em

Europa, a Lua de Galileu, que pode abrigar vida

 Galileu Galilei, um padre italiano, apaixonado pela física e pelos planetas, aperfeiçoou o telescópio refrator em 1609 e, com isso, passou a observar o céu. Suas observações revelaram coisas muito interessantes, revolucionando a ciência da época.

Descobriu as manchas solares, as irregularidades e montanhas da lua, as fases do planeta vênus, os famosíssimos anéis de saturno, as incontáveis estrelas de nossa galáxia, as 4 luas principais de Júpiter – foco deste texto -, entre muitas outras coisas.

Suas descobertas acabaram induzindo o pensamento lógico em direção ao heliocentrismo – o Sol como centro do sistema solar, e não a terra, como se acreditava na época. Esse tema e suas repercussões, inclusive para Galileu, serão abordados em outro texto.

Embora hoje conheçamos, pelo menos, 67 luas orbitando o planeta gigante, as primeiras luas de Júpiter a serem observadas foram as luas de Galileu ou luas galileanas, que são em número de quatro: EuropaGanimedes , Io e Calisto. Elas são as maiores luas de Júpiter e geologicamente tão interessantes que motivam constantemente os astrônomos “planetólogos”.

Nos últimos tempos, Europa, que tem o diâmetro um pouco menor que o de nossa lua, tem chamado muito a atenção dos cientistas.

Em 1979, após chegarem a Júpiter, as duas sondas Voyager iniciaram pesquisas mais detalhadas da superfície de Europa. Em 1995 chegou a Júpiter, a Sonda Galileu, dando continuidade às observações que em 1998 levaram os cientistas a anunciar terem encontrado fortes evidências de que existe, em Europa, um oceano salgado sob o gelo da superfície.

Resumindo:  esses estudos e observações revelaram um astro de superfície gelada, fato que o torna muito brilhante às observações, pela grande quantidade de luz que reflete. Essa superfície, uma “casca de gelo”, está, possivelmente, cobrindo um imenso oceano que ocupa toda a superfície do astro. Além de cobrir o oceano, essa capa de gelo acaba, também, sendo um escudo para todo tipo de agressão espacial.

Se for assim, alguns cientistas acreditam ser possível a existência de vida nesse oceano, semelhante àquela que existe nas profundezas dos oceanos da Terra. Por suas características, Europa é considerada, junto com o planeta Marte e Titã – uma das luas de Saturno -, o ambiente extraterrestre com melhor condição para abrigar alguma forma de vida.

Assim como os planetas interiores – Mercúrio, Vênus Terra e Marte – Europa é rochosa.

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