Como é que a gente sente o gosto das coisas?

Publicado por Noé de Toledo em

Como é que a gente sente o gosto das coisas?

Todos nós nascemos com uma língua que, entre suas várias funções, tem também, a sensibilidade gustativa.

É através da língua que sentimos o sabor das coisas. Ela é composta por cerca de 8000 pequenas unidades sensíveis aos elementos químicos dos alimentos. Essas unidades são chamadas de papilas gustativas, e têm, em suas extremidades, “pelos” microscópicos (microvilosidades) que enviam ao cérebro sinais elétricos distintos dos cinco sabores aos quais somos sensíveis.

Até o início do século passado, achacávamos ser capazes de reconhecer apenas os quatro sabores básicos, que são: o doce, o azedo (ou ácido), o amargo e o salgado. Mas em 1908, um professor japonês, chamado Kikunae Ikeda, identificou mais um sabor, ao que chamou “umami”. Essa palavra é japonesa e significa gosto delicioso. Esse sabor corresponde ao ciclamato. Então, a partir daí, passamos a conhecer, pelo menos, cinco sabores que podemos identificar nos alimentos.

A sensibilidade aos sabores é específica em cada parte da língua, isto é, em uma parte sentimos o azedo, noutra o doce e assim por diante, como no esquema da língua gustativa, mostrado na figura anexa.

Mas o reconhecimento do sabor exato não depende apenas das papilas gustativas. Há a interação de outros fatores muito importantes como: o cheiro, a textura e a temperatura do alimento. Experimente tapar o nariz e comer; observe que haverá mudança na percepção do sabor do alimento. Isso nos mostra que há uma enorme combinação de fatores com os cinco sabores, por nós identificáveis, causando uma incontável variação de paladar.

Isso não é maravilhoso?

Fone da foto: http://alanortenoticias.com.br


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