Tanatofobia – O que é?

Publicado por Noé de Toledo em

Tanatofobia, o que é?

É o nome que se dá ao medo da morte.

Tanato – ou Tanatos – (morte), na mitologia grega, era o Deus que personificava a morte.

Em Roma, era chamado Orcus. Segundo a mitologia, tinha um coração de ferro e os órgãos internos de bronze, era filho de Nix (a noite), e Érebo (a noite eterna do Hades).

Tinha um irmão gémeo, Hipnos (o deus do sono). Aparecia como uma nuvem prateada ou um homem de olhos e cabelos prateados e habitava o reino dos mortos.

Fobia é o nome que se dá a um pensamento extremo, na maioria das vezes irracional.

Quando a fobia é muito intensa, pode causar episódios frequentes de sofrimento e angústia, algumas vezes, vários durante o dia, atrapalhado a vida do indivíduo.

A pessoa com fobia pode ter medo de sair de casa e de se relacionar socialmente. A fobia pode causar súbitos ataques de pânico, fonte de sofrimento extremo para suas vítimas.

O filósofo Jacques Choron descreveu três tipos de “medo da morte”:

  • Medo do que sucede à morte (originada nas religiões – castigos, sentimento de culpa, solidão extrema, inferno, etc.);
  • Medo do ato de morrer (sofrimento, fraqueza, dependência de terceiros – falta de controle sobre suas necessidades básicas -, vulnerabilidade, exposição, etc.);
  • Medo do “deixar de ser ou existir” (É muito duro; caracteriza um conflito entre o “atual existir” e o “nada” após a morte, o não ser);

Embora o medo seja necessário para a sobrevivência, em excesso pode se tornar uma doença.

Mahatma Gandhi disse:

“Quem venceu o medo da morte venceu todos os outros medos”.

Osho disse:

“O medo da morte, é o resultado de uma vida não-vivida”.

Einstein disse:

“O medo da morte é o mais injustificado de todos os medos, pois não há qualquer risco de acidente para quem está morto”.

Embora Bertrand Russell tenha dito:

“O medo da morte só se justifica na juventude”, muitos idosos vivem obcecados com medo de morrer.

Por que tememos a morte?

O medo da morte pode ter sua origem em eventos externos, traumas do passado, ou supervalorização de conceitos extremos sobre a morte. Embora aprendamos, na infância, sobre a inevitabilidade e imprevisibilidade da morte, algumas vezes esse aprendizado pode agravar as emoções do tanofóbico.

Nas crises a pessoa tem atitudes irracionais, podendo ser um perigo para si mesma e/ou para os outros.

O melhor meio de diagnóstico é quando a própria pessoa se considera tenofóbico. Deve-se, sempre, procurar apoio psicológico e médico. Há medicações para casos mais intensos, que podem melhorar a ansiedade e a angústia.

Isso tudo vale para outras fobias. Pense nisso e, se necessário, procure ajuda.

 

 

Categorias: Saúde

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