Conjuntivite

Publicado por Noé de Toledo em

Conjuntivite

        A conjuntivite é uma doença inflamatória dos olhos. Ocorre na conjuntiva – membrana transparente que recobre o globo ocular e a parte interna das pálpebras – e pode ser causada por: substâncias tóxicas, bactérias, alergias e vírus. Não tem grupos de prevalência, pode atingir tanto crianças quanto idosos, assim como pessoas do sexo masculino ou feminino.

       As conjuntivites por substâncias tóxicas ocorrem pelo contato dos olhos com tais substâncias. Podem ser acidentais, quando o agente tóxico espirra ou cai nos olhos ou por vapores que irritam a conjuntiva. Ocorrem em um ou nos dois olhos. Necessitam de tratamento médico.

       A conjuntivite bacteriana produz muita secreção amarelada, é bastante contagiosa. O contágio se dá pelo contato com essas secreções. Deve-se evitar compartilhar toalhas e roupas de cama com pessoas contaminadas. Ao tocar os olhos, deve-se lavar bem as mãos e evitar tocar outras pessoas. Para esse tipo de conjuntivite há tratamento, mas deve ser prescrito por médico oftalmologista.

       A Conjuntivite viral é muito contagiosa, ocorrendo mais frequentemente no verão. Deixa os olhos bastante vermelhos. Seu mecanismo de contaminação é semelhante ao da conjuntivite bacteriana, portanto, o modo de prevenção, também. A diferença entre elas é que na conjuntivite viral há pouca produção de muco e a secreção é esbranquiçada. Com tratamento sintomático e higiene adequados, orientados pelo médico oftalmologista, pode durar até 20 dias. Por ser de causa viral não tem tratamento específico.

       Tanto a conjuntivite viral quanto a bacteriana pode ocorrer em um ou ambos os olhos, mas não, necessariamente, ao mesmo tempo.

       A conjuntivite alérgica não é contagiosa. Acontece em ambos os olhos ao mesmo tempo. Pode ser causada por inúmeros agentes como: pólen, produtos de maquiagem, mofo, pelos de animais, certos alimentos, etc. Causa olhos vermelhos, coceira, ardência, coriza nasal e espirros. Quando se conhece a causa, preventivamente, pode-se evitar o agente desencadeante. Quando em crise, há tratamento, mas deve ser prescrito pelo médico oftalmologista.

 

 

Categorias: GeralSaúde

2 comentários

Abmael Alves · fevereiro 8, 2017 às 12:26 am

as imformações das páginas são bem detalhadas para as pessoas que as lê Parabéns?

    Admin · fevereiro 8, 2017 às 10:00 am

    Obrigado!

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