Astrobiologia

Publicado por Noé de Toledo em

A astrobiologia, também conhecida como exobiologia, estuda a vida no universo, hipóteses para sua possibilidade, incluindo a vida na Terra cujo aparecimento ainda é assunto que intriga a ciência.
A vida, como conhecemos, surgiu nas condições em que se apresenta nosso planeta. Estamos numa localização, em relação ao nosso Sol, que possibilita a água existir nos três estados, assim como temperatura amena, atmosfera relativamente densa, entre outros. Atividade vulcânica, marés e rotação estável – garantidas pelo equilíbrio proporcionado por nossa lua que, pela ação de sua força gravitacional, estabiliza a rotação da terra, mantém as marés não só dos oceanos, mas, também, do material que existe no interior da terra. Esse movimento causa atrito entre as partículas, gerando calor, o suficiente para manter o silicato derretido, originando o magma e o manto, de onde provem os vulcões -, além da concentração especifica de elementos químicos existentes em nosso planeta. Afinal, quem garante que temos, em nosso planeta, todos os elementos atômicos possíveis?
Na determinação da vida em outras partes do universo, em planetas e orbes de condições diferentes das do nosso, precisamos de muita observação e, até, de criatividade. Afinal, nada impede a possibilidade de vida, baseada no silício ou em outro elemento abundante num outro planeta. Também, a vida pode depender de outra fonte de energia, que não a do sol.
O estudo é, também, muito importante, na habilidade de determinar outros locais, fora da terra, passíveis de serem colonizados por nós. É um campo extremamente promissor.
Vejamos agora alguns estudos que temos em andamento no momento:
• Análise dos dados observados em Titã (lua de Saturno), pela sonda Cassini;
• A pesquisa da formação dos chamados COHNs (elementos que sustentam a vida na terra – carbono, oxigênio, hidrogênio e nitrogênio), que podem ser os elementos mais comuns do universo e, dessa forma, teorizados, originar vida semelhante à nossa em outros locais do universo.
• Identificação de biomoléculas no meio interestelar;
• Etc.
Há, ainda, muito o que aprender, mas não podemos negar o fascínio que esses questionamentos nos causam.

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